sábado, 12 de fevereiro de 2011

O MEDO E OS NÚMEROS NOS NEGÓCIOS

No artigo passado falei um pouco sobre a insegurança, e o quanto ela nos atormenta, neste comentarei sobre outro assunto, este também é muito forte e poderoso, muitas vezes ele é aterrorizante, estou falando do “medo”.
Quando decidi largar meu emprego fixo e montar meu próprio negócio, confesso a vocês, ele, o medo, me rondou, quase me fez desistir, mas daí, em uma de minhas leituras encontrei uma pequena frase que me fez refletir e me deu o impulso que estava faltando. A frase dizia o seguinte: “O medo é momentâneo e o arrependimento é para sempre”.
Essas poucas palavras me fizeram tomar a decisão, pensei comigo mesmo, tenho uma grande oportunidade nas mãos, sou jovem e tenho uma vida pela frente e me sentia preparado para enfrentar aquele desafio. Se eu desistisse será que o arrependimento não iria me encontrar anos depois?  
Decidi não ficar com essa dúvida, larguei meu emprego e abri as portas da empresa. Dias depois surgiu outra dúvida: e se der errado? Neste momento o medo voltou a dar as caras. A resposta para mim mesmo foi: Vou fazer o impossível para que isso não aconteça, mas se mesmo assim não der certo, a vida continua, oportunidades vão e vêem a todo o momento.
Muitos chegaram até mim e falaram: a vida de empresário é difícil, não vale à pena. Outros já chegavam e diziam: a vida de empresário é difícil, cansativa, mas, depois de certo tempo verás que todo seu esforço na maioria das vezes é recompensado.
Comprovei que ambos tinham razão em dizer que seria difícil, principalmente quando se tem pouco capital, e o pouco dinheiro que entra tem que ser revertido em: pagar impostos, taxas disso, taxas daquilo, infelizmente esta é a realidade do Brasil, em todo negócio você tem um sócio que trabalha pouco ou nada, mas fica com grande parte de seus lucros, seu sócio se chama ou chamará “governo”.
Mas também comprovei que aqueles que diziam não valer à pena estavam errados, pois mesmo que a questão financeira não coincidia com o esperado o ganho em experiência e aprendizado foram enormes e não a dinheiro que pague por isso e ninguém tira de você a não ser você mesmo. Capital intelectual é a maior conquista do ser humano e esse capital abre inúmeras portas e oportunidades.
Se hoje tivesse que fechar as portas da empresa, espero que isso não aconteça tão logo, sairia de cabeça erguida, orgulhoso, sem nenhum arrependimento e com muito capital intelectual conquistado.
Você que tem aquela idéia inovadora e fantástica na cabeça, se pretende empreender tome cuidado com o seguinte: a vida nos negócios e na administração está calcada e fundamentada em números, matemática pura. Se falar com qualquer administrador ou consultor, a grande maioria deles primeiramente quer saber: quantos clientes, quantos concorrentes, faturamento, lucros, enfim, se fundamentam somente em números e se não apresentar isso a eles, ou se não conseguirem levantar essas informações, dirão para desistir que não dará certo. Mas ai, pergunto: se é uma inovação, algo que não existe no mercado ainda, como medir clientes, concorrentes, lucros?
Frank H. Knight nos diz o seguinte: “Bem, se você não puder medir, meça assim mesmo”, ou seja, se achar que vale a pena, se tem um porque, vai lá e faça, em outras palavras se resume em “expulse o medo”.
 Grandes empresas, casos como Google e Facebook, que nasceram de brincadeiras em garagens, será que imaginavam que poderiam ser tão grandiosas e poderosas? O que tinham era uma idéia inovadora e criativa que foi concretizada. Se tivessem parado para tentar identificar quem seriam e quantos clientes teriam, e fundamentassem suas decisões nesses números provavelmente suas idéias estariam jogadas em alguma gaveta ou quem sabe toda a fortuna deles poderia ter sido transformada em uma pequena bola de papel amassada e jogada na lata de lixo. Não quero dizer que essas informações não sejam importantes, mas ocorrem casos que o levantamento destas é praticamente impossível, porque elas não existem.
O que acontece no mundo dos negócios é que sempre se procura uma base de comparação, e quando ela não existe as pessoas se perdem e ficam sem saber o que fazer. Outra coisa é que se preocupam demasiadamente com números e se esquecem de analisar outros fatores como sentimentos e percepção que se encontram dentro da cabeça das pessoas e não há maneiras de medir matematicamente. Muitas vezes é além dos números que se encontra a chave do sucesso.
Portanto se você tiver uma idéia e acredita que ela seja boa, arrume maneiras, e execute-a, e se o medo te encontrar pelo caminho, tire-o de sua frente.
Passo ter sido meio radical, mas é meu ponto de vista. Para concordar ou discordar comente.
Um grande abraço e até a próxima.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A ARTE DE CONHECER O MUNDO

Existe um sentimento que persegue empreendedores e também os que pretendem empreender é muita famosa e conhecida por todos. Seu nome: “insegurança”, com certeza você já cruzou com ela não uma, mas varias vezes.
Quando nos sentimos inseguros significa que estamos saindo de nossa zona de conforto.
Eu aprendi bastante sobre o que é sair da zona de conforto observando e estudando a vida de uma borboleta. Tudo começa com um minúsculo ovo que eclode e se transforma em uma lagarta, esta cresce e se transforma em um casulo, aos poucos em seu interior surge uma linda borboleta. Esta borboleta poderia viver sossegada ali dentro, protegida de predadores, tempestades, sol escaldante e varias outras dificuldades que encontrará. Porém, não viveria mais que poucas horas.
Então ela rompe o casulo e decide alçar vôo, se depara com um mundo fantástico que jamais poderia aproveitar se decidisse continuar trancada e “protegida” no pequeno espaço em que se encontrava, passa de flor em flor desfrutando do delicioso sabor do néctar. Os predadores, os quais ela temia, estão por ai, mas sua esperteza e amor pela vida faz com que ela desenvolva diversas maneiras de diminuir os riscos de se tornar preza. 
Nossa vida é muito semelhante, quando crianças, cultivamos algumas características; somos extremamente curiosos, não nos preocupamos com opiniões alheias, não temos medo de perguntar e muito menos medo de errar. Durante nossa infância resolvemos nossos problemas com novas brincadeiras desafiadoras e com muita diversão. Nosso maior objetivo é ser feliz.
O tempo vai passando e aos poucos essas características vão desaparecendo, nossa vida passa a ser condicionada por normas, rotinas e paradigmas impostos pela sociedade e pelo sistema em que vivemos. Surge então o “casulo”. O assustador é que muitas pessoas passam a vida inteira vivendo na escuridão no "casulo". Criam barreiras imaginarias, ou zonas de conforto que só trazem infelicidades, desavenças, doenças psicológicas, afastam amizades, enfim, são extremamente prejudiciais, corroem nosso interior e destroem nosso amor pela vida.
Feliz daqueles que conseguem romper o casulo, descobrem um mundo fantástico, sentem o prazer de desfrutar da liberdade, agradecem a cada manhã pela oportunidade de poder viver mais um dia. Esta pessoa vê vida no raio de sol, no pingo da chuva, no sopro do vento, no cantar do pássaro, no desabrochar das flores, enfim, esses sim são dignos de serem abençoadas com o dom da vida.
Não entendo porque ainda existem pessoas tão ignorantes que passam grande parte de suas vidas proferindo reclamações absurdas de tudo e de todos. Se for uma dessas só posso te dizer o seguinte, mude. Antes de reclamar por qualquer coisa, olhe para os lados, que veras semelhantes com muito, mas muito menos, agradecendo e sorrindo por algo que possa parecer tão insignificante pra ti, mas para eles pode ser a garantia de mais um dia de sobrevivência, estou falando de um pequeno pedaço de pão velho descartado, ou um simples jornal para se aquecer durante as noites frias de inverno. Enquanto, você provavelmente encontra-se no conforto de seu lar, com mesa farta, e possivelmente reclamando porque tal prato não esta com o sabor desejado.
Portanto a insegurança muitas vezes é o que nos prende dentro do casulo. Se você tiver objetivo ou idéias, mas sente-se inseguro para desenvolvê-los, pois convém correr riscos, supere-os, trave uma briga pessoal com a dita insegurança, mas entre nesta briga para vencer, verás, mais adiante, que valerá a pena. Quanto aos predadores, sua vida pessoal e profissional possivelmente já está cheia deles, comece a prestar atenção que ira identificá-los. Sabe aqueles que ao invés de te dar forças te arrastam para o desanimo, ou aquele que ao invés de lhe dar um empurrão passa-te uma tremenda rasteira, ou ainda aquele que se alegra com sua tristeza, enfim você saiu do casulo e precisa identificar seus predadores e desenvolver maneiras de superá-los. 
Quanto seu dia-a-dia, recorde dos tempos de criança, desenvolva atividades que lhe dão prazer, não se apaixone por problemas, mas sim encontre maneiras criativas e inovadoras de superá-los. Verás que o impossível é coisa de sua cabeça.
Para finalizar digo-lhes o seguinte: saia do casulo e vença a insegurança.  E para completar ajude os que você ama a vencê-la também. Só assim encontrarás a verdadeira felicidade e o amor pela vida.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

6 Ps do Marketing digital

Parece que virou moda as empresas terem site na internet, até que enfim perceberam o quanto grande é o mercado digital e quantas oportunidades existem, são milhões de domínios .com.br espalhados, empresas ganhando fortunas através de seus endereços eletrônicos e outras simplesmente estão lá por estar, porque é bonito, porque o concorrente tem ou porque como citei no início “virou moda”.
Mas por que será que existe este contraste tão grande, uns ganhando fortunas e outros nada? A resposta pode estar no planejamento, saber o porquê e como. Vamos fazer um comparativo com um jogo de xadrez, muitas pessoas sabem jogar, conhecem os caminhos, as melhores jogadas, projetam cada movimento e sabem que isso pode gerar risco, mas convém assumi-lo para se aproximar do “checkmate”, outros que se dizem “jogadores” sabem simplesmente empurrar as peças para frente, em uma busca desesperada de atravessar o tabuleiro. Coloque esses dois jogadores disputando uma partida, quem você acha que ganhará o jogo?
Assim também é no mercado digital, uns simplesmente se lançam, outros calculam minuciosamente como entrar, como crescer e como se manter de forma organizada e sustentável.
Um projeto de Marketing Digital deve estar fundamentado em seis itens básicos e essenciais para minimizar os riscos e tornar as chances de sucesso muito, mas muito maior. São conhecidos como os 6Ps do Marketing Digital.
O primeiro deles é a Pesquisa, nesta se identifica o mercado e os clientes, onde estão, quais são seus hábitos de mídia, seus hobbies, suas vontades, seus desejos, como se relacionam com amigos e com a marca, quem os influência, como são influenciados, como se utilizam de ferramentas de busca como o Google para chegar a seus produtos, quais são as palavras chaves utilizadas nestes buscadores, enfim se faz um mapeamento geral dos clientes e do mercado coletando o máximo de dados possíveis.
Saindo da pesquisa se entra no segundo P, o Planejamento, durante este processo se transforma os dados em informações e se projeta as melhores ações em busca dos melhores resultados.
Com o projeto em mãos e aprovado, se parte para o terceiro P, Produção, onde o projeto se materializa na mão dos programadores.
Terminado a produção temos que torná-lo público, chegamos então ao quarto P, Publicação, neste se escolhe o melhor provedor, ou seja, aquele que melhor atende às necessidades do pretendido.
Publicado o site chegamos ao quinto P, chamado de Propagação. Para este a web 2.0 disponibiliza uma infinidade de meios para se chegar até os interessados. Aqui começa a trafegar internautas pelo conteúdo disponibilizado no site. Costumo dizer que um bom trabalho de Marketing Digital ganha vida própria se for aceito e aprovado pelo público interessado.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

MARKETING DIGITAL E O FUTURO DE SUA EMPRESA


    Marketing Digital nada mais é do que as ações de comunicação realizadas através da internet, telefonia celular e outros meios digitais utilizados pelas empresas para comercializar seus produtos, conquistar novos clientes e criar relacionamentos efetivos e duradouros.
    O problema é que muitas empresas ainda desconhecem as vantagens que uma ação de marketing digital pode proporcionar.
    A internet veio pra ficar, não tem mais volta, a tecnologia está ao alcance de todos. A internet tem que parar de ser entendida como uma rede de computadores, e passar a ser entendida como rede de pessoas. Possivelmente neste exato momento, enquanto você lê este artigo, alguém pode estar em frente ao computador ou até mesmo em seu celular perguntando ao nosso amigo Google sobre você, sua empresa, seus produtos ou serviços. Se você estiver bem posicionado e for encontrado facilmente pode realizar um bom negócio hoje. Mas se não estiver, fique tranqüilo, seu concorrente possivelmente fechará esse negócio. E olha que esse tal de Google responde a milhões de perguntas diárias.
    Estou falando em marketing digital, seu site precisa gerar negócios. Esqueça o site cartão de visita, ou aquele site cheio de animações, quem acessa nem sabe onde clica de tanta frescura. Você precisa criar sua marca no mundo on-line, ser reconhecido e ser encontrado por essa nova sociedade que surgiu com hábitos voltados para esse meio. Portanto, se for fazer algo, faça bem feito, simples e funcional e principalmente se deixe encontrar pelo seu cliente.
    Tem uma frase de um economista britânico chamado John Maynard Keynes que diz o seguinte “A verdadeira dificuldade não está em aceitar idéias novas, mas em escapar das idéias antigas”. Temos que encarar a internet como algo novo, que merece mais atenção.  Existe vida sim além dos 30 segundos de anúncios em rádios e televisão. O marketing digital deve necessariamente estar incluído dentro do planejamento de sua empresa, sua empresa precisa ter um planejamento estratégico digital, se não quiser ficar esquecida no tempo.
    É surpreendente como ainda existe empresas que são apaixonadas em correr atrás de concorrentes ao invés de largar em sua frente. Pense nisso e largue na frente, possivelmente você ganhará a corrida.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

DEIXAMOS DE LADO A CRIATIVIDADE E NOS TRANSFORMAMOS EM MEDíOCRES

      Há uns meses atrás, estava lendo algumas publicações que tratavam do tema inovação, em uma delas encontrei uma frase de um autor argentino chamado José Ingenieros. Esta frase me chamou muito a atenção e me fez refletir sobre nossa vida. A frase era a seguinte: “O homem medíocre é, por essência, imitativo e está perfeitamente adaptado para viver em rebanho, refletindo as rotinas, pré-juizos e dogmatismos reconhecidamente úteis para a domesticidade”.
      Comecei a olhar para os lados e percebi que vivemos em meio a uma sociedade tomada pela mediocridade. Ao contrário do que muitos pensam que medíocre é um palavrão ou uma ofensa seu verdadeiro significado trata-se de algo que está na média não é mais nem menos é mediano ou medíocre.
      Nossa sociedade é formada por uma pequena minoria de gênios, outra pequena minoria de idiotas e uma montanha de medíocres. Vivemos em um tempo onde a alegação de “não ter tempo” é rotineira e em meio a tudo isso se observa que ninguém mais analisa a fundo uma oportunidade ou problema para a tomada de decisão, cria-se um cenário totalmente superficial. Se não paramos para analisar fizemos o que?
      Olhamos para o mercado, vimos que alguém já criou algo semelhante então o imitamos, se o imitamos, acabamos percorrendo o mesmo caminho.
      As novidades e principalmente as mudanças sempre são difíceis de serem aceitas por quase todos nós. Somos educados para seguir regras estabelecidas pela sociedade, família, amigos, etc. Durante nossa formação as escolas nos obrigam a seguir normas pré-estabecidas das quais não podemos sair porque acabamos sendo julgados e podemos ser tachados de rebeldes e desobedientes. Não quero contestar as regras e quem as criou, mas sim fazer um questionamento. Se nos dessem à liberdade de poder criar, inovar, cultivar a criatividade que está presente em toda a criança, será que não poderia surgir novas maneiras de fazer as coisas muitos melhores das que nos são impostas? Será que não seria uma maneira fantástica de identificar quem são os gênios, quem são os medíocres e quem são os idiotas? Será que o verdadeiro trabalho dos professores não seria tentar livrar seus alunos da mediocridade ou da pura idiotice? Será que a verdadeira educação é nos ensinar a seguir regras, rotinas e moldes que já foram testadas por alguém nos transformando em novos medíocres?
      Entendo que não precisamos viver em uma sociedade somente de gênios, mas sim uma sociedade onde os medíocres estão mais para gênios do que para idiotas.
      A criatividade e a inovação são peças fundamentas hoje em nossas vidas e em nossas empresas. Se olharmos para dentro de nós, em algum cantinho esquecida, encontraremos nossa criatividade, nossa curiosidade, nossa atração por novidades e a fantástica capacidade de resolver problemas se divertindo que cultivávamos durante a infância. Depois de resgatar tudo isso, devemos parar de se preocupar com opiniões de outros e deixar que nossa vida seja decidida pelos seus gostos e princípios, não aceitar tudo o que nos é imposto sem questionar e sem ter um ponto de vista critico, e começar a realizar e desenvolver coisas que nos dão prazer, que nos emocionam, e nos dão esperanças de nunca desistir e seguir em frente nesta extraordinária aventura que é vida. Todos nós somos capaz, o que precisamos fazer é nos libertarmos e ajudar os que estão conosco a se libertarem também dos bloqueios e paradigmas que nos são impostos.

      Quebre os bloqueios e paradigmas, alcance o sucesso, realize tarefas que lhe dão prazer e principalmente, SEJA FELIZ!